Inteligência emocional é um termo usado para explicar a análise dos sentimentos e pensamentos com relação aos fatos que se apresentam no cotidiano. Essa técnica ajuda em um autoconhecimento e relação melhor da pessoa com ela mesma e com o outro.
Quando iniciado o aprendizado em educação emocional na infância, a criança tende a crescer com mais maturidade e também a tomar decisões com mais análise crítica, empatia e efetividade.
Aqui vão algumas dicas para desenvolver com seu filho a educação emocional!
Ouça a criança
Os pequenos têm sua própria visão de mundo. Eles estão descobrindo coisas novas todos os dias e, naturalmente, têm sentimentos diferentes todos os dias. Saber ouvir e se mostrar compreensivo com o problema atual fará com que ele saiba que pode confiar em você para conversas francas. A partir desse problema é que se desenrolará a melhor forma de lidar com a situação.
Nem sempre eles estão abertos para o diálogo ou sequer sabem explicar o que pensam e sentem. Estimule com perguntas iniciais de “sim” ou “não” e veja se ele se abre com você. Não pressione. É comum que, inicialmente, as crianças se sintam envergonhadas e se calem.
Demonstre empatia
Demonstre que você também sente ou já se sentiu no mesmo estado emocional que seu filho. Acalme-o informando que tudo bem ter alguns sentimentos com relação ao que ele passou. Com esse exemplo, é mais fácil para a criança ter empatia com seus colegas na escola também.
Porém, não fale excessivamente sobre o aspecto negativo, e sim o ajude a entender que é normal se sentir de tal forma por um momento, mas que ele precisa ser deixado no passado. Isso evita que ele tenha remorso de um caso por muito tempo.
Faça um elogio antes da crítica
Ninguém gosta de se sentir criticado negativamente sempre, não é mesmo? Uma criança pode entender como cobrança excessiva, já que para ela não existe ainda o conceito de crítica construtiva.
Junto com a demonstração de empatia, aproveite para elogiar alguma habilidade que seu filho demonstrou ao fazer alguma tarefa. Só então faça a crítica, para que ele possa dar o melhor de si da próxima vez.
Permita a frustração acontecer
As frustrações com a realidade são inevitáveis durante a vida, e com seu filho não será diferente. Protegê-lo em excesso causa um efeito negativo, em que ele pode achar que precisa ter tudo o que quer e pode não saber reagir bem às perdas ou ao ouvir “não”.
Entenda que nas diferentes fases da vida da criança ela precisa vivê-las com naturalidade, também a família precisa entender e aceitar esses comportamentos das fases.
Faça uma educação emocional positiva
Ajude seu pequeno a refletir sobre a melhor e, de preferência, a mais positiva maneira para ele resolver a questão. Ensinar a respirar fundo algumas vezes e deixar o sentimento de frustração passar antes de tomar uma atitude é uma boa forma para o autocontrole.
Quando seu filho tomar uma decisão sobre como ele resolveria tal situação, é recomendado que ele faça isso com a mente mais tranquila, assim a decisão será mais acertada e menos impulsiva. Ajude-o a ver os pontos positivos e negativos de suas escolhas e a optar pela decisão mais positiva para todos os envolvidos!
A educação emocional pode ser iniciada já na segunda infância, a partir dos 2 anos de idade, quando ainda há foco em si mesmo, porém, com mais interação com outras pessoas em escolas ou creches. Além disso, com essa idade e mais interação social seu filho desenvolve melhor a fala e a aprendizagem, permitindo que a educação emocional seja oportuna. Porém, pode aplicar mesmo com crianças maiores ou mesmo adolescentes.
Se você está cansado de seguir diversas técnicas e ter conversas com seu filho, mas mesmo assim acredita que ele não consegue aprender, leia nosso artigo sobre problemas de aprendizagem!